terça-feira, 12 de julho de 2016

5. Screamers

Screamers, um documentário sobre genocídio apresentado pela banda System Of A Down. Dirigido por Carla Garapedian, o filme traça a história do genocídio e da negação do genocídio através das atrocidades na Arménia, o holocausto, Camboja, Bósnia, Ruanda e Darfur.

Ative as legendas nas opções do player do Youtube, embaixo à direita.

Este documentário foi mencionado durante o último seminário pelo Dario, a quem agradeço.

Postem seus comentários até o dia 31/07.


15 comentários:

  1. Romulo Camargo Porto. R.A.: 21056613
    O grande ponto do documentário, e que se dá em outras formas de violência além dos genocídios, tais como execução sumária, discriminação de qualquer forma, é a desqualificação do outro.
    A idéia de que existe um único padrão legítimo de forma de vida, de sociedade, de religião, de ética e ect. tem como consequência a idéia de que todos os outros não são legítimos, e todos os outros são vistos da perspectiva do único legítimo.
    Em suma, não são gente.
    Não sendo gente, não se pode legitimamente advogar quaisquer tipo de direitos que eles possam ter num caso de conflito com o poder legítimo, caso os desígnios desse poder legítimo tenha como meta a utilização desse outro, quer sua destruição, que sua utilização como mão de obra e ect.
    Não são humanos. São objetos, que como a natureza, podem, e devem, se os meios estiverem disponíveis para isso, ser usado como meio para algum fim segundo os desígnios do poder legítimo.
    Não é possível empatia. Não existe alteridade como consequência dessa desqualificação.
    Quem sentiria empatia e compaixão por uma pedra?

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  2. O genocídio da população armênia pode ser considerado como um alerta à humanidade sobre os desdobramentos da "coisificação do outro" num mundo tido como tão civilizado no auge de seus vinte séculos.
    Quem seria capaz de prever tamanha barbárie não chega a ser um ponto importante uma vez que já aconteceu. A questão importante, à qual as nações influentes não responderam, diz respeito a violência e perdas que atingiram os armênios. Frente a banalidade da objetificação e extermínio de minorias, como fazer justiça? Seria a justiça comum, burguesa, capaz de reparar o mal cometido? Ou seria o caso de, naquela época, ter articulado um espetáculo como o que se deu tempos depois em Nuremberg?
    É perturbador o fato do não reconhecimento de que o genocídio tenha acontecido. É igualmente perturbador pensar que a falta tanto do reconhecimento, quanto da reparação(se é que da pra falar em reparação), legitimou a prática genocida em outros lugares no mundo.
    É claro que Nuremberg não impediu que acontecesse outros genocídios, mas talvez não fosse necessário, talvez fosse. A questão é que nós nunca saberemos. Existe a necessidade de ao menos uma reparação histórica para os armênios, para o nosso bem.

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  3. O documentário nos mostra como a violência é presente em nossa sociedade, principalmente pelo genocídio em que há um gigantesco número de mortes de um mesmo grupo cultural/político/étnico. E na maioria das vezes é uma violência em que o autor sempre vê tal violência como justificável por apresentar um "possível risco" aos seus preceitos ou objetivos, é como se fosse um jogo de xadrez e os mais fracos não passassem de peões em que é necessário eliminá-los para chegar ao mais forte e assim a humanidade caminha desde seus primórdios em busca de poder.

    É perceptível que genocídios ocorrem diariamente em nossa sociedade e é tido como algo normal e até mesmo necessário e quanto mais pobre for o grupo, menos visibilidade tem pela sociedade, como é o caso de Ruanda. É até mesmo uma grande hipocrisia saber que se perguntar pra qualquer pessoa ela dirá que é contra a violência e saber que ao mesmo tempo ela é altamente difundida.

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  4. O documentário nos mostra como a violência é presente em nossa sociedade, principalmente pelo genocídio em que há um gigantesco número de mortes de um mesmo grupo cultural/político/étnico. E na maioria das vezes é uma violência em que o autor sempre vê tal violência como justificável por apresentar um "possível risco" aos seus preceitos ou objetivos, é como se fosse um jogo de xadrez e os mais fracos não passassem de peões em que é necessário eliminá-los para chegar ao mais forte e assim a humanidade caminha desde seus primórdios em busca de poder.

    É perceptível que genocídios ocorrem diariamente em nossa sociedade e é tido como algo normal e até mesmo necessário e quanto mais pobre for o grupo, menos visibilidade tem pela sociedade, como é o caso de Ruanda. É até mesmo uma grande hipocrisia saber que se perguntar pra qualquer pessoa ela dirá que é contra a violência e saber que ao mesmo tempo ela é altamente difundida.

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  5. O documentário mostra a importância do papel da banda System of a Down em busca do reconhecimento internacional do genocídio armênio, principalmente pelos EUA. Por motivos pessoais, por motivos de pertencimento aquela nação, pelos familiares e gerações passadas terem sido vítimas do cruel acontecimento. Ao longo da produção, a banda mostra suas músicas em seus shows e como as letras das mesmas incorporam a ideologia e o posicionamento dos integrantes como cidadãos, também. Esse é o ponto forte da banda e o que transmite um propósito para os seus seguidores e fãs. Outros assuntos são abordados no documentário, como a discriminação, xenofobia, outros genocídios como o de Ruanda e o que mais me chama a atenção é como ainda existe a falta de empatia nas comunicações entre governantes de países distintos, e isso se estende para a forma como a população se vê no mundo e o julgamento de que outras nações são inferiores, dignas de menos atenção, etc. Valores e comportamentos que têm sempre alimentado discursos de ódio, ataques, falta de acordos, exploração desde nível colonial até os interesses mais absurdos que ainda perduram nos dias atuais. Independentemente do número de mortos de um genocídio, sempre haverá sobreviventes, o reconhecimento e a memória destas pessoas devem ser mantidos vivos, não só para que o trauma seja amenizado, mas também para que estes crimes não se repitam.

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  6. O documentário aborda o genocidio promovida pela banda do System Of a Down, uma banda conhecida por inserir visões politicas e sociais nas suas letras ,acredito que muito pelos pais de onde vieram, (como nesse trecho de uma de suas músicas “ Por que sempre enviam os pobres? Por que os presidentes não lutam nas guerras?” e no documentário trazem a tona o genocidio armênio, fica claro que toda a população que vai ao show retratado no documentário que isso deveria ser algo mais conhecido, não só pelo mundo, como também pelo proprio povo que com o tempo vai se esquecendo, tanto que é criticado a não intervenção américana e a continua neutralidade em casos desse tipo.

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  7. Ana Paula Cristina Damião
    Para além do prazer que acaricia a alma, a arte possui sua função social, a música, por exemplo, possibilita produzir emoções coletivas, ou seja, de igualar sentimentalmente as pessoas por um determinado período de tempo, não só por sua forma, mas também por sua letra, a qual revela todo um repertório histórico e social que ressoa o universo cultural de um povo.
    É exatamente neste aspecto que se insere a banda de rock Sistem of a Down, vencedora do Grammy, justamente por denunciar, nas letras de suas canções, aspectos históricos- sociais, como o genocídio sofrido pelos armenos no ano de 1915 e a consequente negação do governo da Turquia em assumir areaponsabilidade de tamanha atrocidade.
    Nesse contexto, o filme Screamers, dirigido por Carla Garapedian, de 2006, retrata a violência denunciada pela banda, em relação ao terrível genocídio Armênio, desse modo, vem à tona o tema da violência, desigualdade, xenofobia, atrocidade, morte. Obviamente, em se tratando de genocídio, remetemos à matança dos judeus por Hitler e sua Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, no entanto, casos como se observa na Armênia, Ruanda, Bósnia, Curdistão são igualmente revoltantes é incompreensíveis, por esse razão, o filme aborda outros genocídios.
    Indistintamente de diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas, políticas, o genocídio difunde uma infundada superioridade de um povo sobre outro, fato que justificaria aos defensores uma "limpeza étnica".
    Sendo assim, a violência que volta e meia persiste na história, é, sem dúvida, assunto espinhoso, que deve servir de alerta, para se evitarem que novos pressupostos neonazistas voltem a figurar na nova ordem mundial.
    Nesse tocante, oficie Screamers atinge tal objetivo, uma vez que o documentário em si, recheado de depoimentos, entrevistas, imagens e apresentações musicais, traz não só uma homenagem às vítimas do genocídio armênio, como também nos chama a refletir sobre o crime que a humanidade cometeu contra si mesma, portanto, película, cumpre, acima de tudo, o papel social da sétima arte.

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  8. Marcus Vinicius Pontes Sotter

    Este documentário busca mostrar o genocídio Armênio, a dificuldade de se legitimá-lo como tal e torná-lo conhecido, ficando esquecido e ocultado, mostrando que embora casos deste tipo ocorram dificilmente é dada importância a eles e aqueles que sofreram as injustiças, demostra a falta de empatia e comprometimento dos países mais influentes frente a estes casos que não são de interesse deles, (a.k.a. só faço alguma coisa se isto me ajudar de alguma forma), a respeito da banda, ela sempre foi conhecida por suas letras que criticam os modos de gestão e governos atuais, sua indiferença quanto aos cidadãos e como eles são tratados como objetos para satisfazer objetivos militares e políticos, esta banda desde sua fundação tem sido bastante ativa em promover as causas da população.

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  9. "Screamers" é um documentário que expõe as querelas dos " Estados Nacionais" no século XX, demonstrando que o pós Segunda Guerra não é apenas um espaço de discussão a respeito da carta dos direitos humanos ratificada pelo ONU em 1949,nem muito menos uma reconstrução da unidade europeia após o holocausto judeu. A “banda System of a Down” participante ativa da produção e realização do documentário buscou uma forma de exposição dos diversos massacres que se desenrolaram no Continente africano, Oriente médio e mesmo em partes menos visíveis da Europa, como forma de denunciar o silêncio que se estabelece frente a graves infrações da dignidade, liberdade de expressão cultural e política.
    A continuidade da barbaridade inserida no contexto da relação do Poder de Estado com as diversas etnias e culturas estabelecidas dentro do seio das nações formalmente estabelecidas ampliam nossas noções de responsabilidade e convívio, e expões as chagas de uma sociedade civil mundial marcada por profundos problemas de reconhecimento do outro através de graves manifestações de xenofobia, racismo, etnocentrismo entre outros eventos de ordem excludente e irracional.
    Interessante como a banda tenta aproximar a crítica moral e política dos eventos apresentados com a sua prática artística. Tocar e compor é também uma forma de denúncia e fuga do óbvio que impõe a justificação rasteira do discurso dominante, levando sérios debates da relação entre arte e política, mas expressando como a música e cinema podem ser ferramentas poderosíssimas de exposição e defesas de temas centrais do convívio humano.
    Do massacre em Ruanda, Bósnio, Armênio entre outros, a tônica que fica clara no documentário é a condição horrenda em que os genocídios são perpetrados não só por grupos políticos em disputa na sociedade civil, mas também pela atividade estatal , que assume ora papéis ativos de extermínio em nome de uma pretensa “razão de Estado”, ora secundário com conivências políticas que dificultam investigações, mitigando conclusões históricas e culturais a respeito dos eventos e mesmo ofuscando fatos através de um complexo jogo de associação com meios de comunicação.
    Ao redor do mundo, podemos dizer que o século XX foi século dos “holocaustos”, pois políticas de extermínio sistemáticas inclusas dentro dos estados nacionais são uma linha forte de condução das relações culturais entre diversos grupos estabelecidos na frágil “unidade nacional” que se ratifica através de duras expressões de violência.

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  10. O documentário “Screamers” traz à tona a questão do genocídio armênio. Entre 1915 e 1923 foram mortos cerca de 1 milhão e meio de armênios por ordem do antigo governo otomano que à época era comandada por pessoas de nacionalidade turca. O grupo musical de origem armênia, System of a Down, que com suas músicas transmitem todo o drama vivido pelos seus antepassados com letras fortes e muito barulho, durante todo o documentário, tiveram suas músicas executadas a fim de mostrar seu engajamento com a causa. Sem dúvidas esse episódio ocorrido há mais de 100 anos está cercado por uma série de contradições que irei discorrer um pouco.
    Em uma rápida pesquisa, pude encontrar o site na Internet: http://genocidioarmenio.com.br/, neste endereço pode-se obter importantes informações sobre o tema. Pasmado fiquei quando confirmei o seleto grupo de países que reconhecem esse massacre ocorrido nas primeiras décadas do século XX: o Brasil não o reconhece! Por qual motivo? Medo de enfurecer a Turquia?! Pois bem, no documentário uma frágil “desculpa” foi mencionada para o não reconhecimento turco do genocídio: se isso ocorrer, teriam que devolver terras tomadas de armênios e também pagar indenizações. Toda e qualquer alegação para o não reconhecimento desse bem documentado triste acontecimento por parte de qualquer nação, passa por aspectos econômicos e políticos. Os EUA e o Reino Unido têm estreitas relações com a Turquia, membra da OTAN. Utilizam a base militar turca de Incirlik, que possivelmente abriga material bélico nuclear estadunidense e, nesse caso, como os esses países poderiam tomar nobre atitude desagradando um importante aliado geopolítico? Difícil dizer. A palavra “genocídio” provoca ojeriza por boa parte dos governantes mundiais, pois, como mostrado no documentário, se for citada, algo terá que ser feito.
    Algumas definições de “genocídio”:A) “Quando as pessoas usam o nacionalismo econômico ou religioso para purificar a nação de um grupo minoritário ou racial, é um genocídio” - Vocalista do System of a Down; B) Destruição total ou parcial de um grupo étnico, de uma raça ou religião através de métodos cruéis ou a eliminação de povos com utilização de prevenção de nascimento, desaparecimento de crianças e condições subumanas de vida. - dicionário Michaelis. Desta forma, cabe a mim perguntar: a Guerra do Paraguai foi um ato genocida? A expansão estadunidense rumo ao oeste, exterminando mexicanos, indígenas etc, não se encaixa nas definições acima? Costuma-se dar enfase nos extermínios que ficaram mais famosos, ou que não se pode negar: o Holocausto judeu, Ruanda, Camboja, Bósnia, Darfur no Sudão, Biafra na Nigéria… Quando convém que a ONU intervenha? Em Ruanda, a ONU nada conveio, acho. Infelizmente, os seguidores da teoria realista em Relações Internacionais encontram muitos argumentos para sustentar sua doutrina predileta. O mal é banalizado como estudamos com Arendt, e transformado em arma de guerra por grupos isolados ou Estados.
    A negação ou não de qualquer ator internacional, perante a quantidade irrefutável de provas do genocídio armênio esta pautada não no bom senso, mas em “forças invisíveis” que estão para além do extermínio de 1 milhão e meio de vidas no século passado.

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  11. O documentário Screamers fala sobre genocídios como os que ocorreram na Arménia, o holocausto, Camboja, Bósnia, Ruanda e Darfur. O documentário é apresentado pela banda System Of A Down, já conhecida por suas músicas de cunho político e dirigido por Carla Garapedian.
    Em genocídios como os citados, as atrocidades cometidas, geralmente, causam um número elevado de mortes de um mesmo grupo seja étnico, religioso ou político. Atos assim evidenciam a violência presente na nossa sociedade e como países mais fracos acabam a mercê de grupos que almejam o poder, seja ele por território, petróleo ou ideológico.
    Percebemos que determinados países não recebem empatia da população mundial, como no caso de Ruanda que enfrentou atrocidades sem que o mundo chorasse por isso ou com intervenções tardiamente feitas.
    Percebemos que ao longo do século XX, vários países passaram por holocaustos e muitos provenientes do fim da colonização europeia, pois quase todos os países que deixaram de ser colônias entraram em uma guerra civil. Nesses países há diferenças étnicas, diferenças religiosas, violência, desigualdades e disputa por poder. Mesmo o documentário dando ênfase ao genocídio armênio, percebemos que os todos os países sofreram por atrocidades e tiveram suas populações dizimadas.
    A violência é algo disseminado na nossa sociedade e, infelizmente, vivemos em menores proporções com ela diariamente de forma que nos acostumamos a ouvir falar milhares de mortos sem nos chocarmos ou lutarmos contra isso, pois “sempre foi assim” ou “não tem jeito”.

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  12. O documentário Screamers demonstra a tentativa da banda System of a Down em esclarecer e exibir ao mundo o genocídio armênio, genocídio esse não reconhecido pela Turquia.
    Além do apreço musical pela banda, os fãs demonstram orgulho de idolatrarem artistas engajados na questão histórica de seu povo, usando suas visibilidades para denunciar a violência e o preconceito sofridos por esse povo. O problema do conhecimento sobre esse genocídio é a grande questão. O ensino nas escolas é reinvidicado pelos fãs, que como todos aqueles que conhecem esse genocídio, lembram instantaneamente do genocídio judeu na Alemanha nazista, problematizando a perca ou o encobrimento dessa história negada pelo governo turco.
    Screamers mostra todo o engajamento da banda pelo reconhecimento do genocídio armênio, mostrando fotos e trazendo fatos indiscutíveis sobre esse genocídio escondido e não reconhecido, mais uma das milhares de manchas que encobrem o mundo, onde um governo se dispõe a fazer uma limpeza étnica em seu território, matando milhares de inocentes por pertencerem a etnias diferentes.

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  13. "Genocídio" é um termo relativamente recente na história da humanidade. Quando Serj e seu avô falam do massacre do povo Armênio na Turquia, há pessoas que dizem que o fato ocorrido não pode ser considerado genocídio pois este ainda não existia. Pior que estes, muitos turcos dizem que o fato não ocorreu e o governo pune aqueles que defendem a visão dos armênios sobre o genocídio.
    O governo americano reluta em mencionar o termo pois ao usá-lo muitas relações político-comerciais seriam enfraquecidas e atitudes deveriam ser tomadas. Tudo isso na teoria, pois quando George W. Bush chamou de genocídio o ocorrido em Darfur, nada aconteceu. Acontece que enquanto os governos priorizarem as estratégias ao invés do bem estar dos povos, genocídios e massacres continuarão a ocorrer. Em relação ao massacre do povo armênio, talvez um primeiro passo seria o reconhecimento do governo sobre os fatos ocorridos em 1915, porém isso acarretaria em contra-medidas que causariam prejuízo financeiro.

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  14. O documentário em questão é chocante e interessante ao mesmo tempo, pois fala de questões que não são discutidas abertamente na educação básica e nem nos meios de comunicação. É interessante notar como os membros da banda sentem-se no dever de mostrar e falar para todos sobre um acontecimento que poucos tem conhecimento ou até mesmo que ignoram, pelo fato de seus parentes terem vivido de perto situações desumanas. O documentário mostra também o medo de alguns governos em caracterizar os acontecimentos como "genocídio" pois tal denominação faria com que eles tomassem alguma atitude sobre o fato. Depois, o governo americano tem a ideia de chamar sim de genocídio, tentando mostrar que se importa com tal brutalidade, mas sem fazer nada de fato. O genocídio dos armênios é o que baseia o documentário, mas outros casos semelhantes são mencionados oque só deixa a situação mais preocupante e aterrorizante. Tais genocídios só mostram a ignorância e a cegueira da humanidade em admirar e respeitar as diferenças, sejam elas de etnia, cultura, religião ou qualquer outra singularidade de outro povo ou de outra pessoa.

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  15. “Screamers” traz temas muito importantes no que diz respeito ao grande genocídio armênio, a maneira como a violência pode alcançar grandes proporções na história recente da humanidade.
    Até hoje, o fato é alvo de polêmicas e negação de determinadas nações ante a essa tragédia que trouxe consequências marcantes e que até hoje afligem a memória da população armênia. Recentemente, por exemplo, após a Alemanha reconhecer o genocídio armênio, o presidente da Turquia, Erdogan, negou que o fato tivesse ocorrido, levantando polêmica internacional.
    É visível a banalização da violência, quase que um prazer com o sofrimento do outro, dadas as condições das violências sofridas pelo povo armênio e as dolorosas memórias de alguns como mostra o documentário.
    O papel da banda System Of A Down, é essencial, ao rememorar este genocídio na atualidade entre seus fãs, a fim de evitar que uma calamidade dessas proporções seja esquecida e/ou que ocorra novamente.

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