terça-feira, 9 de agosto de 2016

10. Pequenas Violências - Silenciosas e Cotidianas

Peça em cartaz no Sesc Bom Retiro. O texto parte de um fato corriqueiro e aparentemente sem maior gravidade: um atropelamento no qual não há vitimas fatais. A partir do olhar de diferentes testemunhas desse acidente a trama evolui como um quebra-cabeça, e acaba revelando que por detrás desse acontecimento “banal” algo mais terrível está para ocorrer.  
Com Cia de Teatro di Stravaganza.

Quando: sábado dia 13/08 às 21:00 hrs e domingo dia 14/08 às 18:00 hrs.



3 comentários:

  1. Ola! Vou amanhã caso alguém também vá e queira companhia pode me passar número cel por e-mail? aline.wysc@gmail.com valeu!

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  2. Olá! Ontem não pude ir, mas irei hoje. Caso possam, compareçam, há ingressos disponíveis (não vai lotar).
    Alguém foi ontem?

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  3. A peça foi muito interessante, não apenas pela execução (jogos de luzes e qualidade de trilha sonora), mas por tratar de um tema contemporâneo, aproximando assim o espectador ao tema.
    Basicamente, o enredo se desenrola em um ambiente urbano caótico, onde o modo de vida faz com que as pessoas mostrem “sutilmente” sua intolerância.
    Há barulho de buzina, reclamações, trânsito, a peça mostra diversos comportamentos das pessoas nas grandes cidades. Através do discurso é perceptível que os atores trazem as vozes de diferentes perfis, frases cotidianas que costumamos ouvir, estas que por vezes muitas pessoas já aceitam como “comuns”, tornando-se então banais, (situação a qual nós moradores de São Paulo conseguimos fazer facilmente conexão).

    Sabemos que a violência é a intolerância em ato, ou seja, a primeira é impulsionada pela segunda.
    Vemos muitos acontecimentos desastrosos, mortes brutais, e penso como podemos ainda deixar, com tudo o que já conseguimos desenvolver como seres pensantes, essas coisas acontecerem.
    Se as diversidades “naturais”, aquelas que não podem ter seus estados modificados (religiosa, etnia, gênero, capacidades físicas), de certa forma podem se apresentar como potencialidades para a intolerância, quem dirá então as que podem ser modificados os estados, como as diferenças sociais e de qualidade de vida? Acredito eu a intolerância se fazer presente em lugares que a qualidade de vida não está à altura da satisfação das pessoas.
    Faz-se necessário mudar nosso modo de vida, evidentemente não é uma tarefa fácil, mas se começarmos localmente já é um primeiro passo. São diversas as razões que nos tornam intolerantes, diminuindo estas razões conseguimos evitar então a violência e sair deste estado anestesiado.

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